Categoria Histórias Reais

Quando você não se despede

Meu pai se aposentou aos 50 anos, depois de 30 de trabalho no Banco do Estado de São Paulo, o antigo Banespa, comprado pelo Santander, em 2000. Na década de 70, aposentar-se cedo ainda era possível…  Sonhava comprar um sítio…

Botamos os russos na roda, de novo

Todo mundo já ouviu falar que futebol é uma caixinha de surpresas; é matemático, 11 contra 11; é ligado ao marketing, idem; à publicidade… hum, pode ser. Falo isso, a propósito de um embate futebolístico de que participei na França,…

Quem nunca?

Tietar pessoas famosas e até mesmo políticos nunca foi minha praia. Claro que admiro muita gente. Só que nunca fui de correr atrás, tirar foto, pegar um pedaço da roupa, autógrafo, essas coisas de fãs. Entrevistei e até tive oportunidade…

O dia em que ganhamos o Peru

Enquanto o sujeito aboletado na cadeira presidencial em Brasília, diante da vitória do professor Pedro Castillo sobre Keiko Fujimori, lamenta que “Perdemos o Peru”, eu retorno ao início dos anos 1990, quando estive naquele país, então presidido por Alberto Fujimori,…

Dez anos sem ele

No começo de junho, a morte do jornalista – mais que isso, amigo – José Luiz Lima completou dez anos. Em abril ele teria feito setenta, e morreu de um infarto fulminante dois meses depois de vangloriar-se por ser o…

Adeus, Lancelot!

Disseram que ele ia dormir numa cama maior, mais macia, num cantinho aconchegante, cheirando a jasmins, ou pão de queijo, ou hortênsias, ou biscoito de polvilho, dependendo da vontade dele; e que ia poder comer o que bem entendesse, manga,…

Lembranças (ou lambanças) de outros carnavais

Se eu gosto de Carnaval? Olha, não tenho nada contra! Durante anos, cobri pela Folha de S. Paulo os desfiles das escolas de samba, que então ocorriam na avenida Tiradentes, e vibrava com isso. Curtia as escolas, curtia os enredos, decorava o…

Um Carnaval de pancadaria

Oi abre alas que chegou Nega Fulô e chegou de verde e branco espalhando seus encantos como a filha de Nagô. A letra do samba-enredo da escola Camisa Verde e Branco, Essa tal Nega Fulô, pedia ao povo amontoado ao…

Assim na terra como no céu

Se o estimado leitor já teve a ousadia de comentar, perto de alguém, que tem um certo temor de entrar num avião e sentir-se tranquilo olhando a paisagem nas nuvens a doze mil pés de altura, certamente deve ter ouvido…

Eu, escória do jornalismo

No início de minha carreira, no final dos anos 1970, após ter passado pela revisão do Grupo Folhas e pela Folha Metropolitana, de Guarulhos, retornei à Agência Folhas para trabalhar no plantão da madrugada, da 1 às 7 da manhã.Nossas…

O fotógrafo abre-alas

Tínhamos na redação da revista Agora! (Editora Três, 1984-1985) um fotógrafo (cujo nome não vou citar) que usava uma artimanha, uma espécie de jogo de palavras, para franquear nossa entrada em locais onde normalmente a imprensa não era bem-vinda, especialmente em prontos-socorros…

Lé com lé, cré com cré, um sapato em cada pé

Impossível ler o texto do Chico Lelis sobre o sapato que fazia caminhos tortuosos nos pés de seu dono e não me lembrar de um caso que aconteceu comigo. Não que tenha envolvido um par de mocassins com vida própria,…