A falta que a esquerda faz

Nasci destro, pelo que eu saiba. E mesmo que não o fosse, minha mãe teria me trazido de volta à senda dos direitistas. Como minha memória não chega aos meus dois, três, primeiros anos de vida, não sei se fui…
O que o tempo altera e vira história
O que o tempo altera e vira história
Nasci destro, pelo que eu saiba. E mesmo que não o fosse, minha mãe teria me trazido de volta à senda dos direitistas. Como minha memória não chega aos meus dois, três, primeiros anos de vida, não sei se fui…
Ao contrário de muitas pessoas, só consegui sair do Brasil duas vezes. Na primeira, há uns 45 anos, apenas atravessei a fronteira Brasil-Paraguai, para fazer compras em Pedro Juan Caballero, que, na época, tinha uma rua… Na segunda, quando realizei…
– O senhor está falando sozinho! A mocinha atrás de mim, cuja presença eu nem tinha notado, me interpelou num tom meio de alerta, mas nem por isso menos jocoso, e eu tive vontade de responder: como você completou o…
Minha amiga e veterinária, Ana Lúcia, foi morar bem longe de Palmas (TO), uns 2.500 quilômetros. Nem vou falar sobre a falta que sinto dela, ok? Antes da mudança, a maior preocupação eram os quase 40 pets que havia adotado,…
Chega suave, devagar. Quase sorrateiramente. E vai tomando conta de todo o ambiente à nossa volta. Não se expressa com posições fortes, agressivas. Nem gosta muito de ser o destaque, de se mostrar como seus outros irmãos. Não tem nada…
O Zanfra – escriba de primeira – nos intima a escrever artigos para o contandohistoria.com.br. Desde os seis anos, adorava escrever. Era a redação que salvava minha nota de Português, já que gramática nunca foi meu forte. Tinha o dom de…
Ao completar, neste 17 de março, trinta anos longe da bebida, peço licença para repetir um texto que publiquei em 2014 no blog ‘Fala, Zanfra’, quando trabalhava na Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis, na gestão de César Souza…
Cresci na periferia, e o que mais tinha na área, na minha época, eram arruamentos irregulares, terrenos vazios e muitas encruzilhadas, de vários tipos. Não sei hoje, mas, naquele tempo, as encruzilhadas eram um convite aos – que me perdoem…
Estava eu saindo pela porta do quintal de casa quando percebi uma Nezara viridula – ou bicho-frade, ou maria-fedida, ou panilha – cruzando meu caminho. Verdinho como o meu Palmeiras e medindo menos de um centímetro, o bichinho caminhava despreocupadamente ao sol do poente, em linha…
Tinha dezesseis anos, estudava em Osasco e vi pela primeira vez no cine Estoril o filme ‘O destino do Poseidon’. Somando-se a outras sessões de cinema e a exibições na tevê, cheguei a ver o filme doze vezes. E em…
Cria de uma das editorias das mais férteis em temos do uso de jargões – a reportagem policial – resisti bravamente ao emprego de expressões típicas, lugares-comuns e gírias exclusivas das matérias criminais. Não que fosse contra elas. É que…
Juro que passei uns quinze minutos na internet, procurando uma resposta para a pergunta de Nereu Leme – por que parece que as jacutingas estão olhando para o infinito? – mas não encontrei nada que me satisfizesse. Aprendi muito sobre…