Já joguei futebol. Meio mal, diga-se de passagem.
Mas, dentro de campo sempre levei a pelada a sério. Corria, suava a camisa e às vezes até fazia gols.
Também já vesti a camisa amarela da seleção como torcedor, quando ela merecia.
Essa camisa ficou desgastada ao ser usada pela extrema direita como símbolo de patriotismo.
Rasguei a minha e joguei fora pelos dois motivos descritos acima.
Hoje, não acompanho muito esse esporte.
Fico feliz quando meu time, o Corinthians, ganha. Se perde, não me preocupo muito.
Até fiz uma música em homenagem ao Timão, pensando só nos bons tempos:
“Você me dá alegria, em toda competição. É campeonato de dia, mundial no Japão. Ei brother fica comigo, não me abandone não. Domingo é dia de festa, tem jogo no Itaquerão. “
De vez em quando gosto de ver bons jogos, como os da Seleção Brasileira que reúne – ou deveria reunir – os melhores jogadores brasileiros de vários times.
Porém, a seleção está uma vergonha. Ao invés de bom futebol, os jogadores, medrosos, só passam a bola para os lados e para trás. Recuam o tempo inteiro. Esqueceram-se que futebol é bola pra frente.
Fico vermelho de vergonha.
Por isso, se a CBF quiser trocar a cor da segunda camisa da seleção, a azul, por uma vermelha, acho uma boa.
Assim, quem vai passar vergonha, usando uma camisa vermelha de vergonha, serão os jogadores e não eu.
