Não gosto da palavra pet. Prefiro bicho de estimação. É mais familiar. Afinal, fazem parte da família.
Foram muitos. O Quincas, a Mimi, a Maruska, o Fifas, o Pancho, o Biriba e o Branquinho, todos já brincando lá na ponte do arco-íris. Fazem tanta falta. Foram tantas alegrias, só alegrias. Cumpriram sua curta missão neste mundo e nos aguardam, pacientes, lá no outro.
Hoje quem reina lá em casa é o Oscar, um legítimo vira-latas preto, com orelhas parabólicas. Nós o encontramos aínda recém-nascido, abandonado na rua.
Foi prontamente adotado e cuidado. Alimentação, banhos para tirar pulgas e carrapatos, caminha fofa e carinho.
No princípio, seus orelhões eram caídos. Com o passar do tempo, foram se erguendo mais e mais, até apontarem, grandes e retas, diretamente para o céu. Espero que por muito anos.
Ah, em tempo: desconfio que o Oscar não gosta muito de seu nome. Prefere ser chamado apenas por Preto. Deve ser como ele se identifica.

Batdog.