Como todos os anos, maio começou num feriado. Mais alguns dias, não importa quantos, soprarei velinhas. Quantas? O suficiente. Sob as velas, um belo bolo, por favor. Chocolate, cremes, chantilly, doçuras mil.

Dizem que meu inferno astral está com os dias contados, mesmo com as ameaças de um tal Mercúrio retrógrado, seja lá o que isso for.

Ah, o tempo! Outro dia ouvi um belo eufemismo para definir o envelhecimento. Anotem: transitar por várias gerações. Vou adotar. Alivia o peso, ainda que só um pouco.

Depois desse palavrório todo, é possível que alguém se sensibilize com mais uma das minhas translações. A esses mandarei meu endereço inbox. É para os mimos, para os presentes. Grandes e caros, claro. Afinal, como dizia o filósofo, quem gosta de pobreza é intelectual.

Eu? Eu sou apenas o repórter.

Carlos de Oliveira

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