Dirigir no trânsito de São Paulo, em Palmas (TO), ou em qualquer cidade do Brasil, é só para os fortes… ou malucos…
Exigir educação ou cumprimento de leis de motoristas acostumados a trafegar em fazendas e chácaras, é perda de tempo. Em Palmas, ninguém estaciona de frente, para facilitar a saída. Daí, tem de dar ré e manobrar, para tirar o carro da vaga.
Dia desses, no supermercado, um carro está saindo de ré de uma vaga. Em vez de passar atrás, como fazem aqui, esperei que o motorista terminasse de manobrar. Então, ele passou do meu lado e me chamou de idiota.
Ainda tento entender o motivo de minha gentileza ter gerado a agressão…
Já em São Paulo, tomei uma “carteirada”. Seguia tranquila por uma avenida, quando um carro, em alta velocidade, passou e parou na minha frente, impedindo que eu seguisse em frente
O motorista desceu do veículo, irado:
– Sua p… Sabe quem eu sou?
Tranquilamente, respondi:
– E você? Sabe quem eu sou?
Do mesmo jeito raivoso, entrou no carro e foi embora, também em alta velocidade.
O que será que motivou a “carteirada”? Não sei.
Teve uma vez que, realmente, cometi uma barbeiragem e dei uma “fechada” num carro. No semáforo (sinal, farol, sei lá como chamam em outros lugares), fiquei ao lado da minha “vítima”.
O rapaz baixou o vidro e, antes que me xingasse, perguntei, languidamente:
– O que seria de nós, mulheres barbeiras, se não fossem vocês, homens, bons motoristas?
O moço riu e foi embora, assim que o semáforo ficou verde! Sem me agredir!!!
Fico pensando se, no mundo atual, com tanta gente armada, diante de situações tão malucas ou hilárias, será que eu não levaria um tiro??? Bem provável…
– “O que seria de nós, mulheres barbeiras…?”
– “Estariam mortas!”
– BANG!