Por causa de alguns problemas constantes no nervo ciático, o ortopedista pediu muitos exames de Raios-X, tomografia computadorizada e uma densitometria óssea. Depois de uma certa idade, melhor ver como anda o desgaste dos ossos, discos intervertebrais e “otras cositas mas”.
A surpresa maior, no entanto, não foram os resultados dos exames. Quase cai de costas, quando a técnica que faz a densitometria mediu minha altura e me fez subir na balança. Fiz com que repetisse o controle da altura. Não havia necessidade, porque as medidas estavam na parede. Eu só tive de encostar e ela apoiou a régua na minha cabeça. Na terceira vez, segurou a régua e me fez virar para ver: 1 metro e 56 centímetros. Impossível!!! Da última vez, estava com 1 metro e 60!!!
Chegou a vez da balança. Subi, olhei e perguntei: “A balança está calibrada? Está certa???” “Certíssima”, respondeu a técnica.
Desci e subi, de novo. Marcou o mesmo número. Fiz mais umas quatro tentativas. Sem mudança. Eu havia perdido 6 quilos e 400 gramas, durante a pandemia!!! (Larguem de ser curiosos, porque não vou dizer quanto peso!).
Perdi altura, emagreci e fiquei dois anos mais velha…
Sei que perdemos altura, quando envelhecemos. Caramba!!!!: Mas quatro centímetros é muita coisa!!!
Vocês já sentiram o peso da idade? Pois é. No meu caso, foi menos altura e menos peso com a idade.
O lado bom da história é saber que, aos 66 anos, estou praticamente com o mesmo peso de quando engravidei dos meus filhos, o mais novo, há quase 30 anos. E viva a velhice!!!
Ô, Célia, que saudades! Depois da Françoise Forton, só mesmo você pra mexer com minhas emoções!
Ah, e dizem que tem outras coisas que também diminuem com a idade…
Mas tem lógica: se você perdeu quatro centímetros, os quilos foram junto!
Valeu, Zanfra!!!