Tem romancista policial na área
Dica de Leitura:
Agora e na hora de nossa morte.
O sol, lá fora, jogava seus últimos raios quando já me preparava pra deixar o
escritório. Dia estafante. Eu acabara de pôr sobre os ombros o blazer e quando já saía barrou meus passos um cidadão de cara redonda e barba malfeita, exalando um forte odor de álcool. Entre os dedos da mão direita, um cigarro no fim. O desconhecido, de voz tonitruante, apresentou-se: “Eu sou Marlowe e o meu trabalho é trazer à tona histórias que assassinos e prepotentes tentam esconder da sociedade”.
Achei esquisita aquela apresentação, mas abri conversa para saber o que ele queria comigo. “O que me trouxe aqui”, foi-se explicando, “foi um pedido do meu amigo Marco Antonio Zanfra. Ele quer falar com o senhor. Diz ser urgente”.