Categoria Crônicas

Antes tarde do que mais tarde

Nunca fui hipocondríaco! Tenho até um certo desconforto quando sou obrigado a tomar algum medicamento! Não gosto de químicas em meu corpo, que na maioria das vezes consegue reagir autonomamente aos males comuns! Quando tive pedra no rim, era pedra…

Como botar os ovos em dia

Adepto de um bom “ovo nosso de cada dia”, principalmente no café da manhã, passei maus bocados quando o preço do produto quase chegou à estratosfera. Não achava ovo em lugar nenhum, e quando encontrava, custava o “ovo da cara”,…

E se eu não tivesse largado o Direito?

Terminei a faculdade de Jornalismo no meio do ano, em 1977. No final do ano, prestei a Fuvest para Direito e fui aprovado na USP. Em 1978, já trabalhando como repórter de polícia na Folha, comecei o curso na São…

De volta à autoescola

Essa ideia de livrarem os candidatos a motorista de passarem por uma autoescola – ou Centro de Formação de Condutores – durante o processo de habilitação não é coisa nova. Em outubro de 1980 – há 45 anos, pois –…

Destro & sinistro

Se você é canhoto, meu amigo, conforme-se: você é um cara sinistro! Assim como Drácula – que é sinistro não por ser canhoto, mas por ser sinistro, mesmo! Trevas, cemitérios à meia-noite, castelos mal-assombrados… tudo isso é sinistro! Como você!…

Barulho, barulho, BARULHO

Cresci num mundo onde o silêncio era quase obrigatório. Na sala de aula, silêncio absoluto; em casa, silêncio para estudar, som baixo e nada de gritos nem barulhos Antes mesmo de me formar em jornalismo, fui trabalhar numa redação. Só…

Conversa de latrina

“Você acha que é assim? Funciona quando você quer, e não quando meu organismo manda? Você acha que é só abrir a porta, me deixar sair para o quintal, apertar um botão na barriga e, zupt!, o cocô sai? Não,…

“Tonto”, mas poliglota

Meu inglês é oquei, não sou exatamente fluente, mas ele nunca me deixou na mão. Meu francês dá para o gasto. Depois de quatro anos de Aliança Francesa e algumas viagens à França, já foi bem melhor. O espanhol, bem,…

Depois dos 70

Sou neta de uma mulher forte e corajosa, que morreu com 96 anos, ainda escrevendo versos e fazendo doces em grandes tachos de cobre. Minha mãe não fica atrás: com 96, faz questão de cozinhar, lê muito, escreve cartas, vai…

Bebeto, o contador de histórias

Não o conheci pessoalmente, nunca trabalhamos juntos – mesmo porque ele era de uma geração de jornalistas bem anterior à minha – mas eu era fã de Luiz Roberto Souza Queiroz, o Bebeto, que morreu esta semana, aos 83 anos.…

Palavras que correm nas veias

Final dos anos setenta, eu repórter da Folha, uma mulher apaixonada por mim sentada ao meu lado no ônibus, e eu olhando para o outro lado, pela janela, ignorando-a. Não, eu não a estava desprezando, mas com a mente mergulhada…

Desafio ao leitor

Desafios existem para nos provocar, para revolucionar nossos neurônios… para fazer cócegas em nosso raciocínio. Adoramos um desafio… aliás, todos gostam! Uns menos, outros mais… mas todo mundo gosta de ser provocado. A provocação funciona como um gatilho! Uma vez…